domingo, agosto 05, 2007

Texto essencial da vida do poeta podemos mencionar o facto de ser natural de Setúbal, tendo partido muito jovem ainda para o Oriente onde permaneceu alguns anos. De regresso a Portugal entrou para a Nova Arcádia com o nome de Elmano Sadino. Em breve, porém, satirizava os seus membros; acusado de revolucionário veio a ser preso. Faleceu com apenas 40 anos. A sua obra é constituída por todos os géneros poéticos em curso no seu tempo, mas foi no soneto que deixou o melhor de si próprio; nas suas composições combina elementos neoclassicistas com o gosto pelo pré-romantismo. A solidão, o sofrimento, o amor-ciúme, o belo-horrível, a morte, são alguns dos temas que trata, de acordo com o próprio infortúnio da sua vida. BIBLIOGRAFIA FICHA BIOGRÁFICA BIBLIOGRAFIA CONSULTADA Trabalho Realizado por: Carlos Manuel Godinho Alves Jorge (1765-1805) "Magro, de olhos azuis, carão moreno", como o poeta se auto-retratou e como o pintor (Elói) o viu (Câmara Municipal de Setúbal)

Antonio Texeira

Se um dia precisares de mim..
.Mande-me um recado...
Pelo vento ou pelo tempo...
Pela Lua ou pelo Sol..
Pela chuva ou a brisa do mar...
Não importa o lugar...
Eu estarei pronta a te ajudar...
Quero que sintas...
Meu carinho levado...
Pelo vento que aí passar...
Sinta na brisa da chuva...
O meu abraço o mais forte...
Que tenho pra lhe dar...
Anjo...
você que me fez poesia...
Anjo....
você que me faz companhia...
Fico aqui extasiada,
encantada...
Feliz rindo sozinha...
Quero te ofertar minha amizade...
Meu carinho...
Meu abraço...
Onde quer que você esteja agora...
Estará tudo sendo levado...
Nas asas de um querubim...
Meu anjo a amizade é como a vida...
Não tem explicação...
A amizade se conquista...
E você conquistou meu coração...
Fica com DEUS!!!
Sol e chuva,
elementos que se diferem,
quando unidos orquestram
o milagre da vida!
E assim o ciclo completa-se
atraindo os opostos,
gerando força e harmonia
em uma só melodia!
Auber Fioravante Junior

Gramática

Substantivo Substantivo é a palavra que designa seres em geral: 1. nomes de pessoas, coisas, lugares, gênero, espécie Exemplos: nomes coisas lugares gênero espécie Maria espelho Sergipe [o] visitante jacarandá Paulo futebol Canadá [a] hóspede homem Castro jóia sapataria [o] artista hortaliça Maia lago chácara 2. nomes de estados ou qualidades, ações, sentimentos, noções que se destinam a denominação de seres: Exemplos: estado ou qualidade ações sentimentos noção juventude nascimento felicidade tamanho hipocrisia colheita hipocrisia originalidade médico [o] pulo medo equilíbrio Considera-se, ainda, substantivo qualquer palavra que ocupe a função sintática particular ao substantivo. Nessa perspectiva, a distribuição do substantivo é bastante ampla, pois pode-se estendê-la para a caracterização de vários termos e orações da nossa língua. Dizemos que um termo funciona como substantivo, embora não se caracterize como tal sob outro ponto de vista. Ou seja, apesar de, em princípio, uma palavra pertencer a certa classe gramatical, essa determinação pode mudar dependendo do papel que a palavra esteja desempenhando na sentença. Dessa forma, qualquer palavra da língua é suscetível de várias categorizações, pois o que impera são suas funções vinculadas a um contexto específico. Exemplos: O não é próprio do meu chefe ...[não = advérbio] ...[não (nesta sentença): núcleo do sujeito = substantivo] ...[função do não: substantivo] O fazer parece ser mais importante que o pensar. ...[fazer/pensar = verbo] ...[fazer/pensar (nesta sentença): núcleo do sujeito = substantivo] ...[função do fazer/pensar: substantivo] Na esfera da classificação das orações esse mesmo critério está presente. Dizemos, por exemplo, que uma oração é substantiva, quando se comporta como um substantivo (em oposição à função de adjetivo ou advérbio). Exemplo: "O pior é que eu não estava mentindo..." http://nilc.icmc.sc.usp.br/minigramatica/

Literatura

Módulo de Literatura: Abreu,Casimiro de •Obras Completas Vol.01Um dos poetas mais populares do ब्रसिल Ele usou de uma linguagem simples, terna, cativaCarolinaCasimiro de Abreunte e de leitura fácil para cantar os temas mais comuns do Romantismo, traduzindo e exprimindo como ninguém, de forma pura e delicada, todos os sentimentos e emoções mais latentes de um povo que ainda cantava as glórias da independência e a grandeza da pátria.
ICarolinaCasimiro de Abreu ADEUS! Na estrada que conduz de Lisboa a *** erguia-se há poucos anos uma casa de bonita aparência, com sua vinha verdejante, seu pomar odorífero, seu jardim pequeno, mas bonito, suas alamedas, curtas mas frondosas. O muro da quinta era alto bastante, e contudo os ramos das faias e dos choupos gigantes debruçavam-se sobre ele, assombrando com sua folhagem majestosa a estrada, que o mesmo muro flanqueava para um pequeno espaço.Ao ver-se essa pequena casa cercada de perfumes, de verdura, de sombra e de poesia, podia-se sem receio dizer: seus habitantes são felizes. E eram. Viviam entregues aos prazeres mais doces da vida doméstica. Acordavam quando a natureza despertava, no meio do trinar das aves, do sorrir da manhã e do sorrir das flores; adormeciam sossegados ao som do vento da noite que zunia, dobrando a coma dos arvoredos. Era uma bela tarde de maio de 1848. Os raios moribundos do sol no ocaso pareciam dormir nos bastos olivais que coroavam a crista dos outeiros; uma viração suave e branda refrescava a atmosfera, sussurrando por entre as folhas e alterando o espelho tranqüilo do lago onde o cisne vogava majestoso; o céu trajava o azul mais puro apenas manchado aqui e além por ligeiras nuvens brancas, similhantes a vapores, como se fossem os rolos de incenso que os turíbulos da terra enviavam aos pés do Senhor, impelidos pelas auras bonançosas. Era na verdade uma tarde de primavera, da primavera, mocidade do ano, dessa quadra amena e deleitosa, que por toda a parte entoa o canto grandioso da criação!...No fim duma das alameda da quinta, debaixo dum lindo caramanchão, acabavam de assentar-se um rapaz de 20 a 22 anos e uma menina de 17 ou 18. Tinham os braços entrelaçados e olhavam-se com esses olhares ternos dos amantes. Que lindo par! Ele, belo com essa beleza que distingue o homem; ela, bela com essa beleza que Deus dá só às mulheres! Ai! um sorriso que se desprendesse dos lábios formosos daquela virgem, mataria de amores um homem! Um olhar meigo e terno que brilhasse por entre aquelas pestanas aveludadas, venceria o mundo!- Ora diz-me a verdade, Augusto, sempre partes amanhã? disse a jovem a seu companheiro, com uma voz suave como teriam os anjos, se eles falassem. - Não me acreditas, Carolina? Para que te havia de eu enganar?Carolina fitou seus olhos negros nos de Augusto, e disse-lhe corando: - Para quê?!- Olha, és injusta; um dia to hei-de provar.- Mas tu não te demoras muito, não é assim?- Não sei; mas mesmo que me demore muito, um dia hei-de voltar. - Ah! tu já não me amas! disse ela, e duas lágrimas despregaram-se de suas pálpebras e vieram cair-lhe no seio. - Carolina! Carolina! cada vez te amo mais, meu anjo. E Augusto encostou a cabeça da virgem ao seu peito e beijou-lhe a fronte. E os pássaros cantavam seus gorjeios, e a fonte murmurava seus queixumes, e a brisa dizia seus segredos!...- Escuta, querida, podes vir todas as tardes sentar-te sobre este mesmo banco, podes até trazer o meu retrato que eu te dei; e quando os pássaros cantarem, quando o sol s' esconder, quando a brisa brincar com as flores, tu ouvirás os meus protestos d'amor. Sentado à popa do navio que me levar, pisando solo estranho longe de ti, eu direi à viração do mar, eu direi às brisas da tarde: levai-me este suspiro a Carolina. - Sim, sim, murmurava ela, manda-me um suspiro. - E quando um dia, continuou Augusto, a estas mesmas horas, tu ouvires uma voz cantar estes versos:Ó querida, estou de volta,Venho-te um abraço dar;Enxuga teus lindos olhos,Sê minha, que eu sei-te amar.